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O presente trabalho surgiu de um processo colaborativo de brainstorming (tempestade de ideias), visando identificar questões relevantes na sociedade. Considerando a localização dos membros da equipe em Belém/PA e o tema do IVSS – International Virtual Science 2024, focado em investigação climática e emissões de carbono, bem como a futura realização da COP - Conference of the Parties em 2025, um evento de destaque na agenda climática internacional. Identificamos a questão a ser respondida como o problema das queimadas e emissões de carbono na Amazônia paraense, que estão contaminando os afluentes do Rio Amazonas. O carbono presente na água está causando oxidação e reduzindo a oxigenação, afetando a qualidade da água, medida pelo pH. Isso impacta não apenas o ecossistema aquático, mas também a vida das comunidades ribeirinhas e dos pescadores, que dependem da pesca durante a piracema. Na metodologia utilizamos dados de monitoramento via satélite do INPE sobre focos de incêndio e queimadas ilegais na região, além de dados de pH na região amazônica, comparando com áreas de clima similar em países vizinhos e dados de queimadas na Califórnia, para comparação. Os resultados revelaram uma correlação entre as queimadas e a presença de CO₂ na água do Rio Amazonas e seus afluentes, comprometendo a qualidade da água. Diante disso, propomos o desenvolvimento de um sistema de aferição da qualidade e oxigenação da água baseado no pH, acessível às comunidades ribeirinhas e aos pescadores. Isso permitirá uma intervenção mais rápida diante de alterações na qualidade da água, contribuindo para a preservação do ecossistema e o bem-estar das comunidades locais. Concluímos que é urgente tomar medidas para enfrentar as queimadas e a contaminação das águas na Amazônia. Através de um monitoramento eficaz e ações proativas, podemos mitigar os impactos negativos sobre o ambiente e as comunidades locais, garantindo a sustentabilidade da região a longo prazo.